quarta-feira, 30 de abril de 2008

"Cagando" para a Literatura!

Uma das notícias mais faladas na internet nos últimos dias, trata sobre a empresa espanhola que está lançando rolos de papel higiênico com trechos de clássicos da literatura mundial. O argumento do empreendedor da idéia, é levar os livros aos banheiros, para aproximar a literatura das pessoas... (???)
Perdoem meu jeito conservador de ver a coisa, mas será que ninguém consegue pensar em algo com um pouco mais de bom gosto para incentivar a leitura?
A intenção - e somente ela, olhando bem lá no fundo, com muito esforço - pode até não ser de todo má, mas a idéia prática final é tosca e de certa forma, desrespeita e ridiculariza a literatura.
Imagine só o orgulho dos autores em saber que as pessoas estão limpando a bunda com suas obras!
Alguém realmente acredita que quem nunca teve gosto pela coisa, vai adquiri-lo justamente desta forma... sentado em casa, no seu
"aconchegante" vaso sanitário???
Quer apostar que se essa moda pegar, provavelmente será com aquelas pessoas que já possuíam o hábito de ler este tipo de livro e que o rolo de papel higiênico vai virar é peça de colecionador, indo parar novamente na estante?
E o resto da população, que segundo o brilhante criador desta idéia, seria o público alvo, não vai fazer nada mais do que CONTINUAR cagando para a literatura....


Imagem: site da BBC BRASIL.

Das Leben der Anderen.



Procuro quem tenha este filme e queira fazer a gentileza de gravar para mim.
O filme é alemão e em português ele leva o título de: A Vida dos Outros - 2006.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Sem José!

E agora?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora?
e agora?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora?

Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora?

E agora?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio
e agora?

Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
...e agora?

Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você é duro!

Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha!
...para onde?

José (sem José) - Carlos Drummond de Andrade.

domingo, 27 de abril de 2008

PARA NÃO ESQUECER!

Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
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Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
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Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
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Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
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Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
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Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
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Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.

- Fernando Pessoa in O Livro do Desassossego, 324.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Retratos Femininos.



Vídeo por: Philip Scott Johnson
Música por: Yo-Yo Ma, interpretando Bach's Suite No. 1, BWV 1007 In G Major- Sarabande.
A seqüência dos quadros, com o nome dos mesmos e de seus respectivos pintores, pode ser vista aqui: http://www.maysstuff.com/womenid.htm

sábado, 19 de abril de 2008

O IMPOSSÍVEL II.


Porque em alguns dias, mais do que em outros, eu concordo com ele que o que poderia ter sido é muito mais e que a verdadeira beleza é intestemunhável. E que entre idas e vindas do travesseiro, da insônia e das ressacas morais, o impossível inalcançável, de indigesto amargo, vira digerido dormente ... e de onde, por vezes, em viagens curtas de otimismo, germina-me jardins inteiros por dentro.

.

"Porque o possível está aqui entre todos e, se uns não podem ver, outros há que vêem mas não podem tornar possível, por causa daquilo, do impossível. Aquilo que é parte da coisa até, mas da consumação, da revelação. Ali violam-se todos os segredos, mas a natureza do segredo é ser segredo, o resto é pura violação. E onde e como diabos vivem aqueles que nunca parecem se importar com o que de vivo já nada mais parece haver? Não lhes afeta nem angustia um eterno cada vez menos? Não lhes dói que algo mostre por vezes poder ser a própria vida em pessoa, se esvaindo e desamparando tudo para sempre?

Aqueles são o impossível."


[...]

O escrito é de: Othon d`Eça, o irmão.
A imagem é do russo: Vladimir Kush.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Qual o nome do filme?




Ganha um doce (de comer) quem - exceto o Alex - descobrir qual o filme que contém esta música em sua trilha sonora.

Pistas:
- a música toca na última cena;
- o nome da música é também o nome do carro que leva os personagens durante quase toda a história;
- o slogan do filme era: "alguém disse: vivam a vida.... e foi isso que elas fizeram...";
- ali na JUKEBOX do blog, a música: The Ballad of Lucy Jordan, também está nesse filme e trilha uma cena noturna num lugar muito bacana.


P.S.: Aproximadamente até os 00:45, no ápice da cena em questão, a música arrepia até os cabelos que eu já perdi... conectem com ela... é linda!

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Quem nunca foi um chato trágico, levanta a mão!

A paixão nos engaja numa difícil experiência do infinito. Como se sabe, ela tende ao “fazer-um-com-o-outro”, à metade perdida do hermafrodita de Aristófanes, à continuidade de Georges Bataille. Mas esta unidade se revela impossível, pois o permanente tender a um, o movimento constante em sua direção, o élan insofreável ruma para o que, contudo, não cessa de furtar-se. A paixão nos dá assim da unidade o vislumbre, talvez mesmo a doce ilusão, mas nunca o descanso, a satisfação plena. É aí que os apaixonados descobrem-se submetidos a compulsórias compulsões. Surgem as figuras do infinito. Falar ao telefone com a pessoa por quem se está apaixonado e, ao desligar, não importa depois de quantas horas de conversa, querer imediatamente ligar de volta. Sofrer uma espécie de ansiedade sem conteúdo quando da ausência dela. Mesmo na presença dela sentir como que uma estranha falta – a falta do um -, que o sexo busca a todo custo preencher. Vem daí também a figura do “eu te amo”, incansavelmente repetida no discurso passional. É que “eu te amo” ultrapassa seu significado à pura vazão: “eu te amo”, repetido inúmeras vezes, é o modo de a linguagem tender ela também ao infinito, tendência por repetição, como se a compulsão pudesse finalmente franquear o um. Se “eu te amo” fosse da ordem da comunicação, os amantes ficariam entediados logo na segunda vez que se pronunciasse a expressão. Mas não: “eu te amo”, no contexto da paixão, não sofre redundância, antes, pelo contrário, é surpreendente a cada enésima repetição, pois traz em si o vislumbre do um, sua promessa.

Se a paixão, mesmo quando recíproca, é uma experiência estruturalmente difícil (embora maravilhosa, e para muitos compensadora, pois a intensidade erótica e afetiva vale cada segundo de ansiedade), quando não correspondida, torna-se, todos sabemos, insuportável. Mas não me refiro aos casos em que alguém se apaixona e o objeto da paixão não corresponde de forma nenhuma. Ou àqueles em que um dos dois apaixona-se inadvertidamente, e o outro, que até manifestava certo interesse, perde-o de todo, pois o sujeito apaixonado, com sua demanda infinita, sofre uma brusca desvalorização aos olhos do outro, não-apaixonado. Estas situações são claras e, embora dolorosas, diante delas não resta outra coisa senão desapaixonar-se. Situação diferente é aquela em que um dos dois apaixona-se enquanto o outro ama, deseja, porém com medida, sem se apaixonar. Experiência dificílima para o apaixonado, pois configura uma impossibilidade espacial: o infinito não se compatibiliza com o finito, por maior que seja este amor – com medida, sem apaixonar-se, não se engaja no infinito, com todos os seus sintomas. E quem está apaixonado, por sua vez, não pode demandar do outro, nada menos que infinito. De nada adianta que o outro telefone, que demonstre desejo, até mesmo amor. Diante do infinito, toda medida, mesmo grande – é nada. Trata-se de uma questão matemática: relativamente ao Universo, a distância entre a Terra e o Sol é nada.

Dessa impossibilidade contingencial (a impossibilidade estrutural da paixão é o tender ao um impossível) decorre um acontecimento terrível. O apaixonado torna-se um chato, como se sabe, mais de uma espécie muito particular de chatos. Quem é familiarizado com os personagens de Dostoievski já se deu conta de que muitos deles têm esse traço exasperante: agem errado, sabem que estão agindo errado, e mesmo assim agem errado infinitamente, até a humilhação. Basta ler, por exemplo, Notas do Subterrâneo. Aí se encontra o que se pode chamar de uma chatice trágica. Sim, pois o que redime, da perspectiva do próprio chato, a chatice... é a ignorância de sua condição. Mas os chatos dostoievskianos são trágicos precisamente porque lúcidos. Sabem que estão agindo errado, que estão se afundando, mas mergulham no erro infinitamente. Chatice e lucidez é trágico, pois sofre-se duplamente: pelas conseqüências dos atos e pela nítida percepção, antecipadora, que se tem delas. É claro que os personagens de Dostoievski, agem assim porque são... passionais. Quando a paixão é recíproca, o fato de os dois amantes estarem engajados no infinito elimina em ambos o risco da chatice trágica, já que os dois desejam a demanda infinita um do outro; mas basta que o infinito tenha que medir-se com o finito, que a desmedida tenha que conviver com a medida, para que um desequilíbrio fundamental se instale e, com ele, o papel de personagem de Dostoievski que, inapelavelmente, o apaixonado tem que vivenciar.

O que podem fazer estes apaixonados que se vêem subitamente presos nas páginas de um romance russo? Procurar dar-se, talvez, alguma medida? Mobilizar a vontade contra o desejo? Empresa árdua, uma vez que se trata de uma guerra desigual – quase uma covardia -, e também porque não se abre mão da desmesura assim tão facilmente, já que nela o que está em jogo é o vislumbre do um, a promessa. Como no samba-canção de Caymmi: “não tem solução”. Mas passa. Tudo passa. E até mesmo, trágico maior, a própria vida: como diria o poeta, “de resto, sério/só o cemitério”.


Os chatos trágicos - Francisco Bosco in Banalogias.

domingo, 13 de abril de 2008

la passion...
















Por ordem de aparição: Duir, Nikita (gatinha do vizinho), Fiona e o pequeno Nietzsche. Falta a nossa Mirra, que morre de medo (de tudo) da câmera.

sábado, 12 de abril de 2008

De onde menos se espera, ela vem...

Todo es mentira en este mundo
Todo es mentira la verdad
Todo es mentira yo me digo
Todo es mentira ¿Por qué será?

Mentira - Manu Chao.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Rapidinha de Utilidade.

O Alberto não cai..... NÃO É CAIEIRO, é Caeiro.

Seriam os cachorros, machistas?!


Trinta e poucos minutos parada no trânsito, dentro do que antigamente era o amarelinho, agora é amarelão.... viajando na janela, tive a minha atenção "roubada" por um cão de rua desses bem simpáticos.
Fiquei olhando o bicho magrelo passar todo contente, quase parecia sorrir para mim, quando me veio uma questão inútil para a qual eu ainda não encontrei resposta cabível.
As pessoas dizem que o cachorro é o melhor amigo do homem, né?..... Por que é então, que quando um homem é um cretino com uma mulher, a mesma o chama de cachorro? Mas que diabo, será possível que essa frase popular tinha, o tempo todo, definição específica de gênero e eu nunca havia pensado nisso?!

Esperto era o Mel Gibson, em Teoria da Conspiração... hunf!

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Foto: Tiago Campos.


quinta-feira, 10 de abril de 2008

RESPOSTAS CRETINAS PARA PERGUNTAS IMBECIS!

E por falar em nostalgia...

Quando pequena, eu não era de muitos amigos, mas tinha uma irmã e dois irmãos mais velhos muito criativos, divertidos e inteligentes, e os três bastante presentes.
Recordo-me de uma infinidade de coisas que aprendi e conheci com eles, dentre elas, esta que eu vos trago hoje... uma revistinha que me fazia doer "os carrinhos", de tanto rir. Aos meus vinte e tantões, já não me causa o mesmo efeito, mas quando pré-adolescente, eu perdia horas em lágrimas de risos com elas.

Da família da clássica MAD, aquela revista com o menininho sardento, estas chamavam-se: RESPOSTAS CRETINAS PARA PERGUNTAS IMBECIS, o sonho-identificação-escola de todo ranzinza!

O último balão de fala dos quadrinhos, sempre ficava em branco, para que o leitor pudesse participar e criar ele também uma resposta cretina. Nestes casos, todos preenchidos pelo meu irmão mais velho.

Selecionei três das minhas favoritas, na época...
Cliquem nas imagens para ler melhor e enjoy!


O último balão: "Não, eu caí no bueiro e este hidrante está me ajudando a sair..."



No último balão de fala: "Não, uma camisinha de inverno para o meu amante!"



Último balão de fala: "Não, estou cozinhando macaco no meu novo forno de microondas!"

segunda-feira, 7 de abril de 2008

PORRA, NÃO FREUD!



Uma homenagem aos super-ultra-hiper-mega CHATOS, eternos vitimados, autopiedosos, chorões e pseudo-depressivos!

P.S.: não faço idéia de quem seja o fotógrafo, mas achei hilário.

domingo, 6 de abril de 2008

Buena Vista Social Club.



Buena Vista Social Club era um clube de dança e atividades musicais de Havana em Cuba, local onde os músicos se encontravam e tocavam na década de 40, entre eles Manuel “Puntillita” Licea, Compay Segundo, Rubén González, Ibrahim Ferrer, Pío Leyva, Anga Díaz. Ao longo dos anos novos membros entraram no grupo. Nos anos 90, aproximadamente 40 anos após o fechamento do clube, inspirou uma gravação do músico cubano Juan de Marcos González e o guitarrista americano Ry Cooder com os músicos tradicionais. O disco, chamado Buena Vista Social Club tornou-se um sucesso internacional. Foi quando então o diretor alemão Wim Wenders filmou a apresentação do grupo na Holanda, e uma segunda apresentação no famoso Carnegie Hall em Nova York, transformando num documentário, acompanhado de entrevistas feitas em Havana com os músicos. O filme, chamado Buena Vista Social Club - 1999, foi aclamado pela crítica, sendo indicado ao Oscar na categoria Melhor Documentário e ganhando o prêmio de Melhor documentário no European Film Awards.

Fonte: Last.fm

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O cd da trilha sonora é todo ótimo, mas a música chamada: "El Cuarto de Tula" é demais... minha pobre bunda latina, não aguenta ficar parada. Ouçam! - sim, liga-se a música no play ao contrário ali do player.



sábado, 5 de abril de 2008



Reparem que em toda multidão há um autista.
Há o autista por "acaso" e o autista por escolha!

terça-feira, 1 de abril de 2008

1º de abril...

Tinha cá pra mim
Que agora sim
Eu vivia enfim
O grande amor
Mentira...

Me atirei assim
De trampolim
Fui até o fim um amador

Passava um verão
A água e pão
Dava o meu quinhão
Pro grande amor
Mentira...

Eu botava a mão
No fogo então
Com meu coração de fiador


Hoje eu tenho apenas
Uma pedra no meu peito
Exijo respeito
Não sou mais um sonhador
Chego a mudar de calçada
Quando aparece uma flor
E dou risada do grande amor
Mentira...

Samba do Grande Amor - Chico Buarque.