terça-feira, 30 de setembro de 2008

Conclusões sobre o omisso.

O omisso é aquele sujeito que é tão covarde que não consegue nem dar-se ao trabalho de ser mentiroso. É a pessoa que a gente acha que conhece, mas que um belo dia se traduz numa farsa com pernas. Sim, é habitual desse tipinho, ser, mostrar e fazer-se conhecer apenas até onde lhe convém… e a seleção de detalhes com permissão de expressividade muda em cada caso concreto ou pessoa alvo. O omisso é o único tipo capaz de fazer o mentiroso parecer menos pior. O mentiroso “se dispõe” ao menos a criar uma realidade fantasiosa e mesmo não conscientemente, corre o risco de ser descorberto e ter que assumir o pacote de dissimulação... mentir, no mínimo, despende mais esforço. O omisso faz pouco caso, é o duas caras… três, quatro… quantas ele escolher, dependendo apenas da fatia da sua realidade que ele permite que a outra pessoa conheça e participe. É o fulano que pode ser quem ele quiser, é um personagem, é uma mentira, assim como o é o tradicional mentiroso… mas é dono da pior forma de covardia, aquela que tenta se eximir de QUALQUER comprometimento. É a covardia do absurdo!

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Runaway!

Acontece com todo mundo. Tenho certeza que acontece!
Aqueles dias em que a gente não se ajeita no sofá, não acha posição na cadeira, a cama é muito fofa, o travesseiro muito duro, o carro muito quente, a casa muito vazia, a rua muito cheia e todas as pessoas que conhecemos enjoadas e cansativas!
Esses são os dias de querer sumir, correr, fugir, viajar... pra qualquer lugar onde tudo seja novo e não dê tempo de se entediar com nada.

Viajar é preciso! Ou seria renascer?

.

"...Hoje entendo bem meu pai. Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou tv. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar do calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisar viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver".
[Amyr Klink]

segunda-feira, 1 de setembro de 2008