terça-feira, 30 de setembro de 2008

Conclusões sobre o omisso.

O omisso é aquele sujeito que é tão covarde que não consegue nem dar-se ao trabalho de ser mentiroso. É a pessoa que a gente acha que conhece, mas que um belo dia se traduz numa farsa com pernas. Sim, é habitual desse tipinho, ser, mostrar e fazer-se conhecer apenas até onde lhe convém… e a seleção de detalhes com permissão de expressividade muda em cada caso concreto ou pessoa alvo. O omisso é o único tipo capaz de fazer o mentiroso parecer menos pior. O mentiroso “se dispõe” ao menos a criar uma realidade fantasiosa e mesmo não conscientemente, corre o risco de ser descorberto e ter que assumir o pacote de dissimulação... mentir, no mínimo, despende mais esforço. O omisso faz pouco caso, é o duas caras… três, quatro… quantas ele escolher, dependendo apenas da fatia da sua realidade que ele permite que a outra pessoa conheça e participe. É o fulano que pode ser quem ele quiser, é um personagem, é uma mentira, assim como o é o tradicional mentiroso… mas é dono da pior forma de covardia, aquela que tenta se eximir de QUALQUER comprometimento. É a covardia do absurdo!

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