Quatro pessoas de grupos diferentes de convívio comigo, falaram-me hoje, também em meio a conversas completamente distintas, que não suportam fazer planos. As quatro pessoas por coincidência (ou não) eram homens... Para os quatro, eu respondi: " - Eu também não gosto!"... por coincidência (ou não) a mulher no meio do grupo masculino em questão, era eu.
Sendo ansiedade o meu sobrenome, pensei: para um ansioso, fazer planos piora ou melhora o sintoma??
Fazendo planos, traça-se uma linha, uma meta, um objetivo. A ansiedade vai trabalhar com expectativa focada. Não fazendo planos, ficando sem foco, a ansiedade vai massacrar na procura por ele ou por mil e uma soluções, metas, objetivos e caminhos soltos e bagunçados.
Traçando um objetivo e chegando ao final do processo de ansiedade e expectativa focada sem sucesso, virá a frustração, afinal, foi uma linha bem determinada, pensada, esperada, cuidada. Sem planejar nada, frustra-se pela incapacidade de determinação, pela clara impossibilidade de finalizar algo que nem teve um pré-projeto ou pelos vários projetos (sem pré-projetos) que iniciam-se, mas nunca são finalizados.
E agora? ........Lexotan?
Pintura: O grito - Edvard Münch.
Sendo ansiedade o meu sobrenome, pensei: para um ansioso, fazer planos piora ou melhora o sintoma??
Fazendo planos, traça-se uma linha, uma meta, um objetivo. A ansiedade vai trabalhar com expectativa focada. Não fazendo planos, ficando sem foco, a ansiedade vai massacrar na procura por ele ou por mil e uma soluções, metas, objetivos e caminhos soltos e bagunçados.
Traçando um objetivo e chegando ao final do processo de ansiedade e expectativa focada sem sucesso, virá a frustração, afinal, foi uma linha bem determinada, pensada, esperada, cuidada. Sem planejar nada, frustra-se pela incapacidade de determinação, pela clara impossibilidade de finalizar algo que nem teve um pré-projeto ou pelos vários projetos (sem pré-projetos) que iniciam-se, mas nunca são finalizados.
E agora? ........Lexotan?
Pintura: O grito - Edvard Münch.
2 comentários:
A questão é complexa. Eu acredito nas antimetas: você diz a você mesmo: "nesse feriado não vou estudar nadinha." Aí, se você estudar 5 minutos, já se superou. merece até um prêmio (um biscoito scooby, se seu psi for comportamentalista).
Mas se você frequenta psicanalistas, aí o negócio é responder para si mesmo (via analista)que ganhos secundários está tendo com essa obstinação em pôr metas que você já sabe de antemão que fará de tudo (o inconsciente é, aqui, quase o tudo) para esquecer, para frustar, para incompatibilizar com culpa sua meta ("Tinha que estudar, mas, poxa, faz tempo que eu não vejo minha mãe e a velha tá doente... não vou ser egoísta de pôr uma metazinha na frente dela...). Tá bom, a gente entende.
Agora se você frequenta os psiquiatras, aí é tomar mesmo o lexotan, o prozac e um cobertor bem fofinho (de preferência do Garfild) e ir dormir, nanar até o feriado passar...
Acho que os feriados, apesar de "santos" são mesmo uma invenção dos infernos, para dar corda para gente se enforcar...
Até segunda, quando minhas metas já terão sido frustradas (de novo...)
Eu, como frequento psicoterapia sartriana, continuo no dilema da "escolha" ahahaha....
Beijo pro Sartre e outro pra ti, profe!
Postar um comentário